O secretário do Ministério da Justiça, Ricardo Cappeli, classifica ataques a ônibus no Rio como “gravíssimos” e debate a presença da Força Nacional no estado. Governador Cláudio Castro pede endurecimento da legislação para crimes de terrorismo.
Ricardo Cappeli falou sobre a situação durante o 17º Encontro Nacional de Repressão a Crimes. Governador Cláudio Castro pede endurecimento da legislação para crime de terrorismo.
No Encontro Nacional de Repressão às Drogas, Armas, Crimes contra o Patrimônio e Facções Criminosas (Siren) desta terça-feira (24), o secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappeli, se manifestou sobre os recentes ataques a ônibus no Rio de Janeiro. Ele classificou os ataques como “gravíssimos”, mas também enfatizou que ainda é cedo para reconsiderar a presença da Força Nacional no estado.
Leandro Almada da Costa, superintendente da Polícia Federal no Rio, esteve presente na discussão com Cappeli. Segundo o secretário, a primeira reunião de monitoramento ainda está para acontecer, considerando que o reforço da Força Nacional tem apenas uma semana no estado. Contudo, ele não exclui a possibilidade de mudanças na estratégia, caso a situação venha a se agravar.
Durante uma entrevista, Cappeli descartou a intervenção na segurança pública e enfatizou a responsabilidade estadual no policiamento ostensivo. Ele ressaltou a importância do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e do fortalecimento das relações interfederativas.
Cláudio Castro, governador do Rio, após os incidentes que resultaram em veículos incendiados, pediu um endurecimento da legislação para o crime de terrorismo. Ele enfatizou a necessidade de rigor na penalização de tais crimes, como a utilização de armas de guerra e operações de serviço público para tráfico e milícia.
Na quarta-feira (25), o governador se reunirá em Brasília com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para debater sobre penas mais rigorosas para crimes de terrorismo.