Netanyahu garante continuação da ofensiva em Gaza após libertação de reféns americanas pelo Hamas

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Netanyahu afirma que Israel prosseguirá com sua ofensiva militar em Gaza, mesmo após a libertação de reféns americanas pelo Hamas. A situação na região permanece tensa e complexa.

Atuação firme de Israel mesmo após gesto do Hamas

Após o grupo Hamas, que domina a Faixa de Gaza, libertar duas cidadãs americanas sequestradas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, assegurou que Israel continuará sua operação militar na região, sem qualquer pausa.

Detalhes sobre o sequestro e a libertação

Judith Tai Raanan, 59 anos, e sua filha, Natalie, de 17 anos, ambas norte-americanas, foram sequestradas pelo Hamas após um ataque terrorista em 7 de outubro. Imagens após sua libertação mostraram as duas ao lado de três soldados israelenses e em companhia de Gal Hirsch, o responsável israelense para questões de reféns e desaparecidos.

Netanyahu se pronuncia sobre o futuro

Reforçando a postura de Israel, Netanyahu declarou: “Dois dos nossos sequestrados estão de volta. Não vamos interromper os esforços para resgatar todas as pessoas sequestradas e desaparecidas”. Ele ainda enfatizou a disposição do país de continuar a ofensiva até alcançar a vitória.

As forças israelenses responderam com uma contraofensiva que atingiu Gaza e deixou vítimas, inclusive, em campos de refugiados. Israel declarou “cerco total” e suspendeu o abastecimento de água, energia, combustível e comida ao território palestino Crédito: 13/10/2023 REUTERS/Violeta Santos Moura

Pai de refém relata alívio

Uri Raanan, pai de Natalie, residente em Illinois, nos EUA, conversou com a filha após sua libertação. Segundo ele, ela está em bom estado e feliz.

Hamas explica razões para a libertação

Abu Ubaida, porta-voz do setor militarizado do Hamas, mencionou que a decisão de libertar as reféns foi tomada “por razões humanitárias”, citando os esforços de mediação promovidos pelo Catar.

Preparativos militares de Israel

Israel posicionou tanques e tropas na proximidade de Gaza, antecipando uma invasão terrestre planejada. A operação já resultou na morte de mais de 4.137 palestinos, deslocando mais de um milhão de pessoas, conforme relatos de autoridades locais.

Ministério da Defesa israelense prevê longo caminho

Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, frisou que o cumprimento dos objetivos de Israel frente ao Hamas não será breve nem simples. Ele detalhou que a intenção é derrubar o grupo, desmantelando suas bases militares e administrativas. Gallant prevê uma longa jornada para assegurar que Gaza não represente mais uma ameaça para Israel.

Veja também: Os comandantes do Hamas continuando sendo atacados por Israel

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